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riencia das exposigües anteriores, e o proprio programma desta, explicavam o acolhimento pouco favoravel concedido ao plano austríaco.

Desde 1851, ha vinte e tres annos, espera­mos em váo resultados que nao chegam. Se as exposigoes universaes tem contribuido para a paz, se algum proveito dellas tem vindo para as relagoes políticas dos estados, é muito duvi- doso que a industria e o commercio, com estas grandes, irregulares e espectaculosas manifes- tagoes do seu estado, tenham conseguido o que lhes prometteram na primeira exposigáo de Lon­dres, repetindo as promessas da Franga quando em 1798 abriu em París a primeira exposigáo industrial.

Mas a exposigáo deVienna, pelo seu pro­gramma, apresentava um carácter excepcional, que a distinguía de todas as anteriores.

Pretendia-se verificar o estado actual da ci- vilisagáo moderna, e da economía nacional de todos os povos, favorecendo o seu desenvolvi- mento, e para este fim os productos foram, mais ou menos correctamente, distribuidos por 26 grupos.