pre, comquanto visse que as commissoes de outros paizes se resignavam a deixar as gale­rías fechadas no día da inaugurado, porque nao podiam guarnecel-as convenientemente para a precipitada exhibigáo, que se pretendía fa- zer. Felizmente nao ficaram sem fructo as nos- sas diligencias.

Mas um acontecimento inesperado, e com­pletamente imprevisto, poderia ter translor- nado tudo quanto se havia táo penosamente preparado. No dia 27 de abril appareceram sobre o porláo da entrada da galería n.° 3-a as armas de Portugal e de Hespanha. Que apparecessem, urna e outra, nao era cousa que surprehendesse, pois que a galeria tinha urna secgao portugueza e outra hespanhola; mas a phantasia do archíteclo austríaco, que por nome nao perca, ligára os dois escudos e formara um: o escudo da Iberia! Apenas tive conhe- cimento do facto escrevi o seguinte: «Protesto com toda a possivel energía contra as armas ibéricas, que figurara na entrada da galeria n. p 3-a. Creio que v. ex. a nao pretenderá jun­tar mais um motivo de queixa a tantos que