3o

as diíficuldades, exeessivas as demoras, e altos os presos. Tudo está preparado- em Bruxellas para a publicacáo nos termos mais conve­nientes.»

Em 2 de junho ainda nao tinhamos o cata­logo. Nessa data escrevia en ao conselhciro Joao Palha, secrjBlario geral da commissáo de Lisboa:

«Tenho a honra de communicar a v. ex. a que o pavilháo de provas está prompto, e a loja portugueza arranjada para recebcr os vi- nhos, e outros productos, cuja venda nao pode principiar, porque o encarregado da loja nao trouxe de Lisboa a factura, que lem solicitado, segundo me consta, dirigindo-se ao emprezario por via do seu correspondente deVienna. La­mento esta demora, que vae manifestar urna contradicho inexplicavel entre as minhas assi- duas diligencias, e a solicilude algum tanto frouxa dos principaes interessados.

«Acredito que a factura está em caminho, como está de certo o catalogo, até hoje ainda nao recebido; mas pego a v. ex. a , prevendo to­das as eventualidades, que me habilite com algumas noticias.»