45

sernos ha dias, por engano, que a Hispanha havia terminado os seus arranjos, e que Portu­gal estava em atrazo. Queriamos dizer o con­trario, porque é a verdade. Aqui o erro nao tinha importancia, o facto restabelecia-se por si, mas ao longe esse erro produzia mau effeito no paiz injustamente accusado. Portugal abriu * ha muito a sua galería ao publico. A His­panha, a esta hora, aínda conserva a sua fe­chada. »

No dia 28 de junho expedí para todas as commissoes, e para a direccáo geral, collecQoes completas de todas as nossas publicares, en­tre as quaes íigurava com distinc§ao o livro do sr. Figueiredo, barao de Wildit, nosso cónsul em Newcastle, que nos serviu de grande auxilio, para dar informacóes a todos quantos pediam esclarecimento acerca da administracao do nosso paiz. Nao era exempla dedefeitos a obra, mas é justo dizer, que tal como estava nosfoi muito útil.

No dia 1 de julho inaugurou-se o pavilhao do commercio universal, na presenca do Im­perador Francisco José, sendo Sua Magestadc recebido pelos commissarios geraes, represen-